terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Censura

Seja por interesses económicos ou políticos, por inveja, ciúme ou simples calculismo, a censura é uma coisa feia, deprimente e enxovalha quem a faz porque mostra a mesquinhez do seu espírito, mostra medo e cobardia e denuncia a incapacidade mental de quem a pratica para compreender a liberdade alheia, de expressão entenda-se, pois não refiro a censura que se faz por alguém cometer um crime ou acto reprovável. O censor no geral é burro, não no sentido de ser semelhante ao asno, ou assinus burrus dos romanos, útil animal de carga que durante milénios serviu o homem e conduziu o Salvador, no Domingo de Ramos, a Jerusalém no meio dos hossanas. Refiro-me ao burro, burro, àquele indivíduo que dentro da cabeça só tem vácuo e um neurónio deficiente e solitário, deprimido na sua idiotice irreversível. E na sua imensa estupidez, o censor corta porque lhe mandam e pagam para isso, no que não passa de reles lacaio, sem talento e sem futuro. Ou corta pensando que, suprime o censurado do mundo dos vivos, o que lhe dá a sensação de que quem tem talento é ele, porque apaga e elimina os que, se comparados com ele, lhe põem à mostra a irremediável burrice. Pobre diabo, side efect do prepotente que o conduz ou efeito adequado da sua pequenez mental. O meu blog onde ele não corta é carlosmelobentoblogspot.com.
Carlos Melo Bento
2009-08-10

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