terça-feira, 17 de março de 2009

Lixo

Quem passa pelo Liceu Antero de Quental não pode deixar de considerar que algo de muito errado acontece e não devia. Às claras e para quem quiser ver e ouvir, trafica-se descaradamente junto a uma escola, um clube desportivo, um restaurante e outro comércio e a menos de 50 metros do Tribunal. As autoridades regionais não têm poder para intervir já que a nossa segurança e a dos nossos filhos não depende de nós mas de terceiros. Ora, estes aparentemente não cumprem a missão para que foram designados. Há leis para cumprir e fazer cumprir e não podemos viver nesta insegurança e nem na nossa própria terra podermos andar sossegados na via pública. Quem ocupa o posto não pode deixar de exercer função. Lavar as mãos, não nos serve. Se as autoridades portuguesas não conseguem fazer cumprir as leis, então melhor seria abdicar desse direito-obrigação e deixar-nos tomar conta disso. Do modo como está é que não pode ser. Fazer da nossa terra o mesmo que fazem noutros sítios, em termos de roubos, assaltos e o resto não é admissível nem tolerável. Haja autoridade. Têm sido muito zelosos quando a carta dum alto funcionário da administração pública caduca e o portador, por distracção, não repara. São implacáveis quando um oficial de marinha se esqueceu de manifestar a espada que lhe foi concedida oficialmente. Mas quanto ao autêntico lixo humano que nos atormenta diariamente a vida nas barbas desses mesmos agentes de autoridade, faz-se vista grossa e assobia-se para o lado. Até quando?
Carlos Melo Bento
2009-03-17

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